Eu não fui sempre assim
sozinha
havia perto de mim
sempre muita gente.
A alegria era constante
Necessária
porque era um sonho itinerante
aquela árvore colorida e brilhante.
O riso de crianças brincando
felizes à espera de um papai noel
completamente diferente.
Que não chegava na janela
quieto pelo contrário, era barulhento
a sua fantasia não convencia.
Ano após ano, a cena se repetia
vida era o sentido que se tinha
nas nossas noites de natal.
A peça fundamental dessa festa
mãe nunca pensei que um dia
ela não mais estaria.
E eu ficaria na janela, vendo lá fora
o mundo como se não pudesse entrar
por não querer ou não precisar.
Ah! Que belas noites de Natal
eu sei que não verei jamais
noites tão belas, noites iguais aquelas.